"Uma pessoa autoritária, com atitudes ditatoriais, não é forte, como pensa o senso comum, mas frágil e insegura, pois é controlada, dominada pela sua própria história intrapsíquica, pela rigidez das suas próprias ideias (...)".
Mas também "há milhões de pessoas ditadoras de si mesmas nas diversas sociedades, pessoas que são incapazes de ferir e tolher conscientemente os direitos dos outros, mas que são algozes, carrascos de si mesmas. Essas pessoas não se permitem relaxar, errar, reciclar-se, começar tudo de novo, experimentar o prazer de viver, etc. Eu costumo dizer que as pessoas rígidas e autopunitivas dançam a valsa da vida com as duas pernas engessadas. Elas costumam ser óptimas para os outros, mas péssimas para si mesmas".
A.Cury (1998)