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O FUTURO É ABERTO

NÃO GOSTO DA PALAVRA IDOSO
E muito menos de "velho"....

Uma notícia oriunda de Inglaterra e que envolveu um estudo com 1.000 homens, os cientistas chegaram à conclusão que os homens apenas atingem a maturidade cerca dos 50 anos de idade!!! Segundo o estudo, os homens precisam, atualmente, de mais tempo para amadurecer do que as gerações anteriores, muito por causa da pressão financeira e da paternidade tardia. Dois terços dos bebés nascem depois de os pais completarem 30 anos. No meu caso, os meus filhos mais novos nasceram quando eu tinha 47 anos.

"Vivemos muito mais tempo e com os custos de vida a aumentar e a paternidade a ser adiada, os homens levam, inevitavelmente, mais tempo para se sentirem resolvidos", explicou Asim Shahmalak, da Crown Clinic, promotora do estudo.

Não tenho ainda muitos elementos que me permitam analisar o estudo e ficará para para uma próxima oportunidade. Mas retive uma informação preocupante: o jornal britânico Telepraph revelou que 80% das mulheres acreditam que homens nunca deixarão de ser infantis. Entre as formas de ser “criança”, elas consideram atos como achar graça a coisas patéticas e não conseguir cozinhar uma refeição simples (entre outras tarefas).

Ora, aprecio a palavra "sénior" que, aliás, se aplica a certas profissões. Por exemplo, um "gestor" ou "executivo" sénior é um "senhor", geralmente respeitável e ocupando posições de destaque e de grande responsabilidade tanto nas empresas como na governação. Mas não preciso ir tão longe. Um sénior pode ser altamente produtivo em qualquer área em que se sinta útil.

Na Inglaterra, por exemplo, salvo raras exceções, não há preconceitos contra os idosos. Todos os dias recebo no meu email ofertas de emprego para "executivo sénior" (isto porque em 2009 inscrevi-me, por mera curiosidade, em 3 ou 4 agências de emprego inglesas). E dá para ver que não falta a procura de "séniores" para os mais diferentes cargos (ver o jornal "The Guardian" aqui: http://jobs.theguardian.com/jobs/senior-executive/).

Ora ser-se "velho" pode acontecer em qualquer idade (através da psicologia, da biologia, etc., pode entender-se isso muito bem). Ser-se "idoso" também. Como diz o Doutor M. Oz "velho é uma ideia que se instala na cabeça das pessoas, por vezes bem antes do tempo em que se poderá sentir o peso da idade".

Essa de um idoso ser um "velhinho" (ou a caminho de o ser) é de uma grande hipocrisia. Os mais "novos" tendem a tratar os idosos como se fossem uns pré-inválidos e pré-senis (é certo que alguns idosos têm mesmo problemas que a idade arrasta consigo mas em 80% dos casos a culpa é da vida que levaram e não do desgaste natural do corpo).

Como há tantos tratamentos sociais diferenciados, eu geralmente prefiro, há muitos anos, usar a palavra sénior. É mais honesta e não tem preconceitos incluídos.

Se uma pessoa meter na cabeça que é velho - bem - fica mesmo velho em pouco tempo. A forma como nos vemos (e que também é influenciada pela sociedade) tem nisto um enorme peso. Chame velho a um sénior menos resistente a este tipo de ataques e ele envelhecerá rapidamente.

O sénior é a pessoa que já chegou ou está próximo da sabedoria que a vivência de muitos anos lhe ofereceu. E isso pode ser (deve ser) uma mais valia para a sociedade. Por isso tantos continuam a trabalhar, criam negócios, assumem novas responsabilidades, etc. É claro que há aqui questões culturais, educacionais e sociais.

Daqui por uns 20 anos haverá uma enormíssima percentagem de pessoas com mais de 70 anos de idade nos países mais desenvolvidos. É que, nessa altura, a esperança de vida estará bem perto dos 100 /120 anos. Ou seja, uma pessoa com 70 anos estará praticamente a meio da vida. Estará na "idade madura". E o que vamos fazer com eles? Reformá-los e pô-los em "lares de idosos"? 

Nelson S Lima 


Sir Richard Branson (63 anos) é um famoso empresário britânico, nascido na Inglaterra, o fundador do grupo Virgin. Os seus investimentos vão da música à aviação, vestuário, biocombustíveis e até viagens aeroespaciais. Tem uma formação básica mas é um empreendedor nato e muito irreverente. Símbolo da Arte do Inconformismo e de uma Inglaterra em renovação!