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QUANDO DESAFIAMOS OS LIMITES


Na vida não devemos acomodar-nos a rotinas e situações que nos tornem prisioneiros do tempo e do espaço ao ponto de perdermos de vista outras alternativas e possibilidades.

Pela própria forma como estamos organizados é bem mais fácil não deixarmos que muitas coisas mudem. Sentimo-nos mais seguros quando estamos familiarizados com aquilo que conhecemos. A novidade desperta a curiosidade mas daí até à mudança vai um passo que nem sempre queremos ou não somos capazes de enfrentar.

Em outras pessoas dá-se o contrário. Elas adoram experimentar o extremo, desafiando os limites de tudo o que possa estar em jogo. São atraídas pelo risco e os picos de adrenalina que o cérebro injeta no sangue. Em muitas ocasiões é a própria vida que fica em causa quando elas ultrapassam os limites do que poderemos chamar "segurança".

Ora, na vida, devemos conciliar as duas situações: a manutenção do que nos dá conforto e confiança, e também o experimentar as sensações do que está fora daquela zona segura e comodista.

Devemos apenas ter em mente que nesse exercício de experimentarmos os limites corremos sempre algum risco. E assim sendo é bom lembrar a Natureza. Por exemplo, a flexibilidade é a regra para que as árvores possam aguentar os ventos fortes do inverno dentro dos seus limites (que, quando ultrapassados, as deitam por terra).

No que respeita ao nosso corpo ele usa um mecanismo de equilíbrio (homeostase) que está sempre ajustando a atividade de todos os órgãos para manter-se saudável, mesmo quando o expomos a adversários de peso como uma alimentação desajustada, falta de sono, stress crónico, fadiga, tensão e outros elementos de esforço radical.

Saibamos correr riscos mas com bom senso e inteligência para não nos arrependermos de termos ido muito além das nossas capacidades efetivas. Nunca nos esqueçamos que os excessos desafiam sempre os nossos limites (na saúde, nas relações sociais, no trabalho, no desporto, no dinheiro, no comportamento, etc.).

Para ultrapassarmos os nossos limites temos de aprender a fazê-lo. E aprender também a administrá-los para que possamos superar-nos com segurança.

Nelson S Lima