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NUNCA ABANDONE SUA CURIOSIDADE

Em 2000, a UNESCO, através de um documento intitulado "As chaves do século XXI", escrito por diferentes especialistas e pensadores, perguntava, entre outras questões, qual o futuro que nos espera neste mundo em tão acelerada transformação. As respostas não foram unânimes mas nelas havia uma certeza: a de que o futuro contém sempre a incerteza e que isso deve motivar-nos para nunca deixarmos de empreender rumo a um mundo melhor.

Podemos pensar que a Humanidade segue num determinado sentido considerando as grandes tendências sociais e tecnológicas a que assistimos e das cada vez mais numerosas e fascinantes descobertas científicas. Mas o que vemos é que há diferentes caminhos possíveis e parece que estamos em todos eles em simultâneo.

Vivemos uma época em que quanto mais sabemos mais percebemos que o que nos falta saber é bem mais do que todos os conhecimentos já registados. Esse é um dilema pois, como concluiu Edgar Morin no documento atrás citado, "o nosso espírito ainda está profundamente subdesenvolvido, assim como as nossas possibilidades de conhecimento, de pensamento, de consciência e mesmo as nossas possibilidades afetivas".

Felizmente, temos a nosso favor uma inteligência criadora - um tipo de inteligência único no reino animal e que, entre outras aptidões, nos permite exercer a "arte da pergunta". E aqui reside, em meu entender, a essência da nossa liberdade existencial porque ao perguntarmos somos atraídos pela procura de respostas. Em muitas dessas respostas temos encontrado soluções para os nossos problemas o que, por sua vez, nos despertam para novas perguntas. O ciclo é pois virtuoso.

Acredito, assim, que a nossa felicidade também passa por esse desafio extraordinário que é vivermos numa constante busca de respostas. Que todos aprendamos a "arte da pergunta" para que o instinto da curiosidade nos eleve a consciência e nos cultive o pensamento. Sempre.

Nelson S. Lima