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O VALOR RELATIVO DO DINHEIRO


Diz o povo na sua sabedoria milenar que “quem trabalha por gosto não cansa”. Significa isto que é o prazer da realização que deve motivar-nos. Movidos pela paixão acabamos por chegar mais próximo e até atingirmos a perfeição. O nosso valor será então reconhecido e em troca teremos não apenas o reconhecimento e a admiração dos outros. É que isso não deixa de valer dinheiro, por vezes mesmo muito dinheiro.

Se assim fizermos, se nos dedicarmos a algo socialmente útil, seremos recompensados. Pode ser um salário como podem ser muitas outras formas de distinção que, direta e indiretamente, se transforma facilmente em dinheiro. Dinheiro que depois deveremos saber gerir e não nos deixarmos enfeitiçar por ele. 

Será pois desejável que centremos as nossas energias na conquista do reconhecimento e da recompensa mais do que na focalização do dinheiro. Se trabalharmos “apenas” para ganhar dinheiro ficaremos escravos dele. Todas as nossas energias serão para ele canalizadas, muitas vezes até ao esgotamento total. 

A busca pelo dinheiro – seja de que forma for – desestrutura-nos a alma e pode transformar-nos em vilões, em pessoas “avarentas” e preocupadas funcionando como peões do xadrez capitalista.

O dinheiro - e as suas diferentes formas de representação - é, para já, insubstituível. Sem ele não poderemos viver numa sociedade de troca. Daí o desespero de quem não consegue ter um emprego pois é uma das formas honestas de o obter.

Mas ter um emprego é algo mais do que um meio para chegar ao dinheiro. O trabalho, sobretudo o trabalho produtivo, é que é o garante da sobrevivência mas também da fama que tantos procuram. Daqui resulta que, se quisermos ser livres, deveremos centrar-nos no auto-desenvolvimento e na melhoria dos nossos recursos, habilidades e conhecimentos. Não tanto no dinheiro. Ele deve ser uma consequência.

É isso que nos tornará ricos enquanto pessoas independentemente do pouco ou do muito dinheiro que consigamos obter em troca do que fizermos.

Todos os estudos apontam para o facto de que, em menos de um ano, as pessoas que se tornam milionárias nos jogos de lotaria não se sentem mais felizes do que antes. Em muitos casos as suas vidas tornaram-se até mais complicadas e atormentadas. O valor do dinheiro é pois limitado.

Nelson S. Lima