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O RELÓGIO DA VIDA (1)

Ritmos Biológicos


A influência dos ritmos biológicos nos processos químicos do organismo talvez seja a maior prova de como nós estamos profundamente mergulhados nos diferentes campos de energia que compõem a vida e como estamos em interação constante com o ambiente terrestre.

Ou seja, o ser de manhã, de tarde, de noite, de inverno ou primavera incide sobre a dinâmica da vida, incluindo a forma como o corpo reage a estímulos “marcados” do tempo. Esta organização temporal do organismo atingiu, efetivamente, um grau de complexidade impressionante de tal forma que ignorar ou lutar contra ela pode ser altamente perigosa.

A grande contribuição do estudo da cronobiologia é a de fornecer diretrizes de como nosso organismo se comporta em determinados períodos. Por exemplo, o chamado ritmo circadiano é um dos mais importantes pois estende-se por 24 horas. Nesse período de tempo ocorrem múltiplos eventos no corpo que são mais ou menos ativos conforme as horas. O do sono é o mais conhecido.

O estudo dos mecanismos marcadores de tempo na intimidade dos organismos, ou “sistemas de temporização” permite-nos também compreender como somos sistemas abertos sujeitos a grandes oscilações, o que nos afasta bastante de uma visão mecanicista do corpo cuja eficiência é a mesma em qualquer momento.

O que é o cronotipo
É óbvio que os ritmos biológicos variam de pessoa para pessoa. Deparamos então com os “cronotipos” que são determinados geneticamente. Por exemplo, existem as pessoas  matutinas que se sentem muito melhor de manhã e as vespertinas que atingem o seu ponto mais alto ao entardecer. 

Este grupo é o mais predominante (abrangendo cerca de 80% da população). Daí que as manhãs são geralmente menos produtivas do que as tardes não tanto por serem mais curtas mas porque o ritmo biológico dessas pessoas está orientado para ser assim. Os outros ritmos e funções corporais estão estabelecidos de forma mais uniforme entre todos nós.

Sejamos matutinos ou vespertinos, as variações da temperatura, da pressão arterial e das muitas outras atividades eletroquímicas do organismo obedecem a um ritmo semelhante entre todas as pessoas.

Finalmente, diga-se que o nosso “relógio biológico” é controlado por uma estrutura nervosa no cérebro - o chamado núcleo supraquiasmático, localizado no hipotálamo anterior - que marca todas as funções do organismo, ditando os ritmos relacionados com a duração do dia (níveis de luz), da temperatura corporal, etc.

Os "ritmos biológicos" nos seres vivos (animais e plantas) têm uma origem genética, são hereditários e visam o equilíbrio e a eficiência corporal, a adaptação ao ambiente, a saúde e a sobrevivência.

Nelson S Lima