Uma das mais belas referências à "inteligência" humana é do sempre eterno Einstein, um dos mais notáveis representantes da
ciência moderna. Ele disse o seguinte: o verdadeiro sinal de inteligência não é o
conhecimento, mas a imaginação.
O
que mais me intriga é que nada ou pouco mais que nada
se tem feito para dar à imaginação (que alimenta a criatividade e a
inteligência) o devido lugar na imensa lista de possibilidades da mente.
Por exemplo, na maioria dos sistemas de ensino, a criatividade está limitada. Salvo
casos muito raros, não há lugar para a imaginação pois nem sequer há liberdade
para a ter. O ensino tem um formato que aprisiona a mente (raras são as
excepções e poucos os modelos de aprendizagem que a estimulam).
O PENSAMENTO COMO FERRAMENTA DE TRABALHO
Ora, gostaria de alertar os pais e os professores (e os
ministros da educação) que, em muitas atividades, é no campo da imaginação que
tudo acontece. Por isso Einstein deu tanta importância a essa faculdade. É que
ele - tal como muitos outros cientistas - não usava um laboratório para
experimentar os seus conhecimentos. As suas experiências eram MENTAIS.
Como explicou físico teórico Dr. Michio Kaku,
Einstein "estava constantemente a realizar sofisticadas simulações mentais
do futuro; por outras palavras, a sua mente era o seu laboratório".
Sabemos que cientistas teóricos como Einstein e Michio Kaku
- e como muitos outros que não são cientistas - dedicam a maior parte do tempo
a PENSAR por meio de "experiências mentais" pois é nesse espaço
virtual que acontecem grandes coisas e o conhecimento é processado e, em regra, avança e prospera.
Nelson S Lima