Bem-vindo ao blogue do meu PROGRAMA EVOLUÇÃO E MUDANÇA

SIGA-ME NO FACEBOOK

Conheça também o meu face "Mais Saúde e Longevidade"

ESCOLHA COMO QUER ENVELHECER


Sei que alguns dos meus amigos não vão ler esta nota. E não o farão porque o envelhecimento ainda é coisa que não os preocupa. Aliás, olhando para o comportamento de milhões de pessoas, parece que o número daqueles que dão atenção ao seu envelhecimento é muito baixo.

Digo isto olhando para os números referentes a diversos factores de risco e que nos dizem que muita gente arrisca todos os dias a precipitação do seu envelhecimento (e a ficar doente ou até mesmo morrer prematuramente) porque alimenta-se mal (dieta pobre em nutrientes saudáveis e rica em açúcar, leite e sal) e come demais (só nos Estados Unidos mais de 70% dos adultos já sofrem de obesidade e há muita gente que pesa mais 200 quilos), bebe muito álcool, é muito sedentária, ingere drogas e medicamentos de forma excessiva (ou seja, para além do necessário), etc,.

Existem hoje alternativas ao estilo de vida que até aqui tem prevalecido nas sociedades industrializadas e que é responsável pela prevalência de certas doenças (cardiovasculares, gastro-intestinais, mentais, etc.) e também responsáveis pela fragilidade e envelhecimento do organismo.

O NOSSO CORPO ENVELHECE POR PARTES
O nosso corpo não envelhece por todo de forma igual. Muitos de nós já viram pessoas que revelam sinais de envelhecimento em algumas áreas do organismo enquanto outras partes resistem mais gradualmente.

Isto reflete um aspecto muito interessante do envelhecimento. É que não só cada um de nós envelhece de forma diferente dos outros como nós próprios envelhecemos por partes. Por exemplo, o envelhecimento do aparelho auditivo é francamente superior e mais rápido ao envelhecimento do olfato ou do paladar.

Não simpatizo com o ponto de vista de certas pessoas que dizem não se preocupar muito com o envelhecimento do organismo e os seus sinais (rugas na pele, cabelos brancos, dores ósseas, etc.) pois o que lhes interessa é manterem-se lúcidos e autónomos, ou seja, com uma mente jovem. Não compartilho dessa postura que considero um tanto tonta. E por quê?

Porque embora o processo do envelhecimento não siga uma trajetória perfeita (há avanços e recuos ao longo da vida) ele não pode centrar-se no estado mental mas sim em todo o organismo pois, em última instância, a saúde mental é também fruto da saúde do cérebro, que é o principal órgão que temos. E é a sua morte que dita e confirma a morte total da pessoa (ou seja, é avaliando se há ou não atividade mental que os médicos determinam a morte de alguém, sobretudo se estiver em coma profundo ou com um prolongada paragem cardíaca). Saúde cerebral fraca afeta a saúde de muitas partes do corpo.

Sendo difícil envelhecer por igual devemos, porém, procurar fazer escolhas que levem o nosso organismo a retardar a entropia (a desarmonia e o desequilíbrio dos sistemas orgânicos que levam à morte). E nisto incluo o nosso próprio sentimento do EU pois também podemos optar pelo envelhecimento senil ou pela maturidade inteligente.

É evidente que nem tudo depende das nossas escolhas pois os fatores genéticos e os ambientais (entre outros) desempenham um importante papel. Mas como não temos certezas absolutas nada melhor do que seguirmos um estilo de vida preventivo. A verdadeira "fonte da juventude" reside aí pois assim conseguiremos reduzir o número de riscos e agressões que todos os dias (e a todo o instante) o nosso organismo enfrenta.

Vida melhor. Viva mais.

Nelson S Lima